A neve estava caindo. O frio era tão intenso que nenhuma alma viva se arriscava a sair da toca, exceto o pequeno Dilon, que acabara de abrir a porta da frente, numa temperatura de aproximados -35o C.
A leveza da neve caindo, o desejo de que todas as crianças do mundo pudessem presenciar aquele fenômeno mágico na véspera do Natal, tudo misturado ao sofrimento do frio que doía até nos ossos, resultou numa pequena lágrima. Formou-se na borda do olho esquerdo, transbordou e rolou até metade do rosto. Dilon levou a mão à face e saiu correndo para dentro de casa.
— Veja, mamãe, lágrima congelada!
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