Serei o barqueiro silencioso
na terceira margem do rio,
aguardando o romper das ondas
que tragam de volta
o doce encanto dos flamingos.
Te amarei mansamente,
neste lado
da lua
em eclipse.
Mas deixarei pistas,
destes meus olhos em fuga...
Que algo ainda vivo
na essência
da história que somos
possa iluminá-los.
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