Tarde de garoa, cheiro de bolacha e sabor de chá. Garota brilhando na janela, brincando de me olhar. A lembrança das tardes infinitas, o barulho dos sinos, o som das rodas da carroça... os sentimentos inexplicáveis que aprisionam minha linguagem ao oceano conceitual. O gosto das coisas que o tempo me ofereceu ao longo dos anos perpetua-se na memória da humanidade, na consciência viva e dinâmica que jamais se tornou conceito e nunca será publicada.
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