terça-feira, 20 de outubro de 2009

NENÚFAR

Hoje saímos passear, eu, Julian e Audrey. Fomos lá para os lados da Linha Esperança, seguindo em direção ao Gramadinho. Descobrimos as plantas mais inusitadas e colhemos algumas mudas para plantar em nossa chácara. Numa baixada, à esquerda, ao lado de uma casa de ucranianos, vimos os nenúfares.

As flores boiavam sobre folhas largas, parecidas com vitórias régias. As pétalas roxas, degradando em violetas e lilases, recobriam um surpreendente fundo amarelo, produzindo um efeito parecido consegue através de computadores. Flores, enfim, que eu nunca havia visto, apesar de todas as andanças que já fiz por este município. Então fique pensando como elas foram parar ali, e se ali estão pelos séculos e séculos, e como foram, enfim, se transformando naquelas coisas tão singulares e maravilhosas à superfície de um pântano!

Julian, como sempre nesses passeios, bastou andarmos uns dois quilômetros a partir de casa, dormiu, e perdeu todos os cavalos, vacas, cabritos e pássaros à beira da estrada.. Somente quando chegamos a um ponto onde achamos melhor retornar, ele acordou, e logo viu uma manada de vacas marrons, alguns bezerros e um boi. Audrey disse: “Veja as vacas, Julian, estão pastando”. Ao que ele respondeu: “Tão comendo pastel, mãe!”.

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